domingo, 1 de agosto de 2010

Pesquisadores já podem testar células-tronco em seres humanos.

Aos poucos a pesquisa com células-tronco vai avançando, vou postar todas as notícias da pesquisa pois é de grande importância como salvar vidas, curar pessoas.
Segue notícia que saiu no Jornal Nacional em 30/07/2010.













Pesquisadores americanos receberam autorização para os primeiros testes em seres humanos de uma terapia que visa a recuperar movimentos em casos de lesão na medula.

A técnica usa células-tronco embrionárias, que teoricamente podem se transformar em qualquer tipo de tecido.

Cientistas costumam comparar nosso sistema nervoso com um grande circuito elétrico. Os sinais enviados pelo cérebro percorrem os nervos e assim chutamos, corremos ou, simplesmente, sorrimos. Mas quando um acidente provoca uma grave lesão na medula espinhal é como um curto circuito.

Usando células-tronco de embriões descartados pelos laboratórios de fertilização, cientistas da Universidade da Califórnia e de uma empresa de genética americana criaram uma nova célula capaz de restaurar os nervos lesionados.

Nervos danificados não permitem a passagem dos sinais enviados pelo cérebro para iniciar os movimentos. Vítimas de acidentes vão receber injeções das novas células no local da lesão.

Se der certo, recriarão em torno dos nervos lesionados o que foi perdido por causa do acidente. Com isso, espera-se permitir a passagem das ordens enviadas pelo cérebro e recuperar movimentos.

Depois dos primeiros resultados positivos com camundongos, o governo americano chegou a dar sinal verde pra pesquisa com humanos. Mas recuou porque apareceram efeitos colaterais em alguns ratos.

Os pesquisadores dizem que eliminaram o problema e agora receberam nova autorização pra fazer o que anunciam como um feito histórico: a primeira pesquisa com células-tronco embrionárias em seres humanos.

Essa é a fase 1 da pesquisa, que deve levar anos até chegar aos hospitais. O responsável pelo estudo não quer euforia. Disse que espera restaurar parte dos movimentos em vítimas de acidentes.

“A comunidade científica ainda precisa de tempo pra constatar o alcance do novo tratamento. O que não se discute é que hoje demos todos o primeiro passo pra uma grande esperança”.

“Sempre que se anuncia uma nova tentativa terapêutica, os pacientes querem ser os primeiros a se envolver, querem ser as cobaias. Mas os primeiros não vão ter vantagem, é muito importante deixar isso claro. A partir desse resultados, nós vamos aprender muito e vamos poder cortar caminho de uma maneira mais segura e com mais conhecimento”, declarou a geneticista Mayana Zatz.

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